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23 de jan. de 2014

Rússia constrói motores rumo a Marte


Mais de 200 mil pessoas se voluntariaram para a primeira viagem de colonização de Marte. Dos Estados Unidos, já foram lançados alguns foguetes para Marte, contendo a bordo materiais para as casas e modos de energia. 

Porém a colonização ainda não foi totalmente organizada (como? Quem?). Porém, a Rússia já está se adiantando. Na Rússia, está sendo testado um novo tipo de motor espacial: magneto-plasma-dinâmico. O modelo desse motor já havia passado por testes em laboratório.

“É um cilindro, em que foi colocado um carretel magnético de configuração complexa. Dentro deste cilindro encontra-se o elemento que se chama ânodo, ao qual passa a tensão positiva – da corrente permanente. Do outro lado, o cátodo ao qual passa a tensão negativa. O plasma se forma no campo magnético. Por sua estrutura o motor é muito simples, mas os processos físicos nele são muito complexos. É emitido gás da parte do cátodo que sai do lado do ânodo para o meio ambiente. E este gás é ionisado, criando-se partículas positivas e negativas, íons e elétrons. O movimento delas nesses campos é muito complexo. Sendo que se pode criar tal condição em que elas aceleram. Esse é o motor escalonado.”

Vários outros países tentaram o mesmo modelo do motor magneto-plasma-dinâmico, porém nenhum deles conseguiram dominar o plasma. Estes motores resultam em viagens cósmicas de longa duração (mais do que as que conhecemos atualmente).

No caso do projeto particular holandês Mars One, passa-se justamente o contrário. O plano de voo já existe e há mais de 200 mil voluntários. Foi decidido até mesmo que o financiamento da onerosa operação de colonização de Marte será feito à custa da venda de transmissões televisivas da vida dos primeiros “marcianos”.

“O projeto se parece muito com um show. Praticamente não se fala sobre a fundamentação técnica. O nível do projeto lembra um trabalho estudantil – um círculo escolar de cosmonáutica, em que crianças inventam como voar a Marte. O mais provável é que nos próximos 30-40 anos não haja expedição a Marte. Naturalmente que o que é proposto no projeto Mars One é muito atraente para o amplo público. Porque, nenhuma agência estatal faz semelhante proposta. É claro que todos gostariam de ver com seus próprios olhos como o homem chega a Marte – isto é interessante, é empolgante, é ótimo. Mas, o importante é entender que uma coisa é anunciar tais planos e outra é realizar uma preparação mínima. Este projeto, do ponto de vista técnico, é inviável.” Relata Alexandre Linn, redator da revista Novosti Kosmonavtiki.

Enquanto isso, a Mars One já divulga que até o final deste ano, já irão ter selecionado os grupos entre os 200 mil inscritos. Eles formaram de 6 a 10 grupos de 4 pessoas, que é o número primário de marcianos do século XXI.


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